domingo, 25 de setembro de 2005

Eu e a madrugada




Aproveitamos a ida até Sampa para participar do programa e fomos curtir a noite paulistana; madrugada alta ( e quem vos escreve não menos) nos deparamos com a "vaquinha"* na Rua Oscar Freire; ela topou posar comigo para uma foto...rsrs

* a vaca faz parte da Cowparade, exposição com 150 esculturas de vaquinhas, espalhadas pela cidade de São Paulo. Uma nota insólita na paisagem da metrópole.

Olha eu na tv!


antes de entrar no ar, combinando a pauta com o entrevistador Eber Cocarelli.

Fui convidada a participar de um programa de entrevistas ao vivo, na RiTv, uma rede associada à Band News, mas que tb é distribuída no sistema aberto através de UHF. Foi muito legal, pude falar sobre meu trabalho literário e também sobre as oficinas de formação de leitores e de terapia literária. Antes da entrevista começar eu estava meio tensa, mas depois fiquei super tranquila. Adorei!

domingo, 18 de setembro de 2005

nu espelho



Olhos de quarenta


enredo


a boca re


inventa o


só (riso)


rede.


Na retina


a súbita


clareza:


resisto.


 


Sandra B.


 

Brennand e o Inconsciente


A arquitetura do Museu Niemeyer é de grande expressividade.

Visitei e fotografei esta exposição por ocasião de minha viagem a Curitiba, em abril.
Francisco Brennand nasceu em Recife, em 1927, e é um dos maiores nomes da arte brasileira.

Sedna II - A mulher esqueleto


Description:
Esta história também faz parte do ciclo de Sedna.

Ingredients:
Era uma vez um jovem pescador que ficou perdido no oceano por longos dias. Ele era muito destemido e, por conta de sua coragem, acabou chegando com seu caiaque em uma região de águas profundas. Tendo fome, resolveu lançar as se pescar algo para si. Ao puxá-las, sentiu que elas traziam algo grande e pesado. Imaginando tratar-se de um peixe avantajado, puxou com todo o entusiasmo até trazer à tona a horrível visão de uma mulher-esqueleto. Era o corpo de Sedna, comido pelos peixes e deteriorado pela longa permanência nas águas abismais. Apavorado, o pescador pôs-se a remar a toda velocidade. Entretanto, quanto mais rápido remava, mais rápido o esqueleto era arrastado atrás dele, pois os ossos haviam-se enroscado nas redes de pesca. Chegando em terra, o pescador se pôs a correr com quantas pernas tinha. Como levava com ele a rede, a mulher-esqueleto vinha junto, pulando e chacoalhando os ossos. O pescador pulou para sua tenda, achando que ali estaria protegido, e levou um enorme susto ao descobrir que o esqueleto entrara com ele. Conseguindo superar a sensação de pavor, só então o rapaz tomou coragem para olhar com mais atenção a mulher-esqueleto e descobrir que ela só o seguira porque seus ossos descarnados estavam enroscados na rede. Então, pela primeira vez o pescador sentiu compaixão por aquela mulher agora transformada num monte de ossos. Aproximou-se, tomou coragem e começou a desembaraçar os ossos dos fios da rede. Aos poucos, libertou todo os ossos do esqueleto e deitou-os cuidadosamente sobre uma confortável pele de urso. Encerrado o trabalho, e percebendo que nada mais podia fazer por aquele esqueleto que um dia fora uma mulher, foi dormir com uma lágrima a escorrer dos olhos.
Acontece que, depois de dormir um tempo imemorial no fundo do oceano, a mulher-esqueleto sentiu-se confortável e aquecida pela pele de urso. Então ela acordou, viu seu benfeitor a dormir e viu também a lágrima a escorrer-lhe do olho. Como a mulher-esqueleto tinha sede, levantou-se e bebeu a lágrima do pescador. E bebeu muito e muito, porque sua sede vinha de muito longe. Depois percebeu que o pescador fizera comida, e comeu um pouco dela. E como sua fome vinha de muito longe, ela comeu e comeu e comeu, até sentir-se aquecida por dentro. E aos poucos a carne foi de novo cobrindo seus ossos, e seus cabelos cresceram belos outra vez, e seu corpo foi tomando forma. Quando o pescador acordou, descobriu que uma linda mulher dormia a seu lado. Não é preciso dizer que os dois ficaram juntos desde então, e que jamais faltou boa pesca para ele, pois ela sempre sabia lhe dizer onde jogar a rede.


Imagem: Sedna - obra de Raine Walker.

Directions:
"Tudo que existe conta"

A lenda de Sedna I


Description:
Costumo contar esta história para adultos. Trata-se de um mito do povo Inuit, que ocupa um lugar essencial na cosmogonia nórdica. Como as lendas deste povo são transmitidas oralmente, as histórias estão sempre se modificando, sendo reinterpretadas pelos contadores, embora guardem os elementos principais.

Ingredients:

Era uma vez uma jovem de grande beleza, cujo nome era Sedna; a linda moça era filha de um grande caçador de uma comunidade litorânea, e estava em idade de se casar. Muitos rapazes valorosos de sua aldeia já se haviam apresentado como pretendentes, mas ela recusara todos. O pai manifestava preocupação, pois estava ficando idoso e não poderia manter Sedna indefinidamente. O melhor destino que uma jovem esquimó pode esperar é casar-se com um caçador jovem e forte, capaz de sustentá-la com os frutos da caça e da pesca. Mas Sedna não se interessava por nenhum pretendente, parecendo esperar por alguém especial.
Um dia apareceu na aldeia um visitante bem apessoado, de aparência sedutora e vestido com belas peles. Prometeu a Sedna que, se ela o aceitasse em casamento, teria sempre uma tenda limpa e confortável, peles macias para dormir e a melhor carne que o Ártico pudesse dar. Disse ainda que garantiria o sustento de seu pai, enviando-lhe periodicamente a caça que a velhice já não lhe permitia obter com tanta fartura outrora.
Encantada, Sedna aceitou a proposta e foi levada por seu novo marido para uma ilha distante. Lá, descobriu a dura verdade: o homem que parecia tão bonito e simpático despiu-se das peles e mostrou ser um fulmar (ave de rapina do Ártico) disfarçado. O marido-pássaro era cruel e de péssimo caráter, mantendo Sedna praticamente prisioneira. Dava-lhe para comer apenas restos de peixe cru e, como casa, uma tenda terrivelmente suja e cheia de furos por onde entrava o vento gelado. Sedna chorava todos os dias, e o vento levava seus lamentos para muito longe.
Um dia, ao ouvir os gemidos de Sedna que chegavam com a ventania, seu pai resolveu visitá-la. Desconfiava que algo não andava bem, já que nunca recebera os alimentos que o marido-pássaro um dia prometera. Saiu então, em seu caiaque, remando pelo oceano gelado, em busca da ilha para onde a filha fora levada. Ao chegar perto, ouviu nitidamente os lamentos de Sedna e apressou as remadas. Chegando lá, encontrou a filha infeliz e maltratada. Como o marido-pássaro estava longe, o pai aproveitou para fugir com de Sedna no caiaque, rumando rapidamente para a aldeia nativa. Contudo, a viagem era longa. Em dado momento, pai e filha ouviram gritos e ruflar de asas. Era o marido-pássaro que, tendo descoberto a fuga, vinha furioso, seguido por outras aves de rapina, para buscar a esposa de volta. O pai tentou remar mais rápido, mas de nada adiantou: o marido-pássaro atacou o caiaque com violência e, tocando o mar com a ponta da asa, ordenou que ondas gigantescas se levantassem, tal como nas piores tempestades.
A situação tornou-se desesperadora. Em pânico, o pai de Sedna percebeu que a única forma de salvar a pele seria livrando-se da filha, já que era a ela que o marido-pássaro queria. Então, para surpresa de Sedna, o velho caçador empurrou-a no mar, para que o marido a pegasse. Mas Sedna não tinha nenhuma intenção de morrer, nem de voltar para o terrível marido: com toda a força, agarrou-se com as mãos à lateral do caiaque, num esforço para voltar para bordo. O marido-pássaro ficou furioso e invocou novas ondas ainda maiores. O pai, cada vez mais desesperado, sacou então seu facão de caça e começou a cortar os dedos de Sedna, num esforço para obrigá-la a soltar o barco. Os dedos decepados da jovem foram caindo ao mar, um a um, e transformando-se nas espécies que até hoje habitam as águas do Ártico. Assim surgiram os peixes, as baleias, as focas, os elefantes-marinhos e os outros animais que servem de alimento para o povo Inuit.
Depois de perder todos os dedos, Sedna não conseguiu mais manter-se agarrada ao caiaque. Lentamente afundou nas águas, enquanto as ondas se acalmavam e seu pai conseguia fugir. Mas Sedna não morreu. Desde então vive nos abismos do oceano profundo, onde se transformou na Deusa dos Mares. A fauna do Ártico é sua companhia constante. Quando os homens atentam contra a natureza, quando se deixam levar pelo ódio e pelos interesses mesquinhos, quando não amam seus semelhantes, o peso dos pecados do povo Inuit chega ao coração de Sedna, que se põe a soluçar. Então, todos os animais do Ártico se postam em torno dela, no fundo do oceano, o que faz faltar comida para os caçadores e pescadores. As ondas se levantam, agitadas, e o vento traz tempestades. Vem então uma época de desolação e fúria dos elementos, trazendo a fome para a comunidade.
Para que as coisas voltem ao normal, faz-se necessário um ritual de purificação. É quando entra em cena a xamã da comunidade (uma mulher sábia e conhecedora dos segredos da natureza) que promove um rito em que todos confessam seus erros, penitenciando-se e fazendo promessas de não mais maltratar a terra em que vivem. Então, a xamã entra em transe e vai em busca de Sedna no fundo do oceano. Conversa docemente com a deusa, relatando o arrependimento e as promessas de seu povo. Depois desembaraça e penteia os cabelos negros de Sedna, retirando deles com cuidado as algas e os caranguejos. A deusa das águas vai se acalmando aos poucos e pára de chorar. Compadecida com os homens, libera mais uma vez os animais marinhos para que subam à superfície e se ofereçam como alimento.


imagem: obra de Frida Kahlo. El abrazo de amor del universo.




Directions:
Fui ao moinho, moi a farinha
quem quiser que conte outra
pois eu já contei a minha.

Terra Amada

Rating:★★★★★
Category:Books
Genre: Literature & Fiction
Author:Liliana Laganá
Minha querida amiga, a escritora Liliana Laganá, estará lançando seu novo livro - Terra Amada - no próximo dia 21 de setembro. O livro tem o selo da Editora Casa Amarela e tive a alegria de escrever o prefácio.
A autora estará autografando os livros, num evento muito especial, regado a vinhos tintos e especialidades da culinária italiana, incluindo a deliciosa foccaccia, com receita original que Liliana trouxe da Itália. Agora, um fragmento do prefácio:

"A voz da narradora, que se constrói junto com a narrativa, fala de um lugar onde ocorre o encontro e a integração de dois mundos, duas paisagens que se transformam e se amalgamam para gerar a Terra Amada – espaço mágico onde a própria vida se reencanta à medida em que é contada, e que o leitor, enfim, descobre onde fica e o que significa. Liliana narra para espantar os seus próprios medos e, ao fim, descobrimos que espantou também os nossos. (...) Como resultado deste trabalho criativo, temos que, aquilo que a autora recordou, ou seja, aquilo que passou novamente pelo seu coração, conforme nos mostra a etimologia da palavra ‘re-cordis’, tem o poder de iluminar as nossas próprias memórias, ampliando o nosso olhar, a nossa compreensão da vida mesmo, enquanto escritura que se elabora no passado, no presente e no futuro."

Sandra B.

Local: Ed. Casa Amarela - Rua Fidalga, 162. Vila Madalena/SP
Horário: à partir das 19:30h

domingo, 11 de setembro de 2005

Rio - fotopoema




fotografia do rio Querência do Turvo - Paraná. (março/2005); imagem tratada com PhotoImpression 7.2 (Arcosoft)

sábado, 10 de setembro de 2005

Alicenógena*



“A beleza será convulsiva – ou não será”  André Breton


 


 


Alice chega, acompanhada dos seus fantasmas. A lâmina, tão próxima da garganta, presa por um barbante encardido, circundando o pescoço alvo. O que mais corta em Alice são os seus olhos. Sílesis.  Fragmentos de um espelho quebrado ornamentam as pernas da calça e conforme ela se aproxima vejo-me dividido em dezenas de figuras que vão se deformando.


Maracujás frescos. O beijo. A faca penetrando a carne da fruta e liberando seu aroma mais secreto.


O primeiro encontro foi na bienal de arte; Alice abordava as pessoas, carimbando-as com sua digital. O seu polegar, roxo de tinta, colou-se ao meu pescoço.   O choque com as turquesas do olhar durou um segundo. Isso  define você? Segurando pelo pulso a mão suja dela.  Tornei a vê-la no finalzinho da tarde. Pensara nela algumas vezes, ao observar pessoas carimbadas pelos seus dedos. Ela mantivera contato  com centenas de pessoas, mas,  aparentemente reconheceu-me, pois acenou e fez um gesto apontando para a lanchonete.


Batom, não. Nem um único traço de maquiagem. Há pequeninas folhas de árvore coladas na camiseta. Viçosas, algumas, recém-colhidas.  Pobre de mim, que pinto naturezas-mortas. Nela, tudo lateja, celebrando a vida.


Saímos juntos do Ibirapuera. Posso te dar uma carona. Moro longe. Tudo bem. O bairro é um bocado perigoso. Eu me arrisco uma vez por ano, pode ser hoje. O brinco na orelha esquerda é um dente-de-leite. As turquesas mirando bem de perto o meu rosto.


Esta aqui atrás, de rabo-de-cavalo. Mas é só um  retrato na parede, não explica  a aflição.  Desde menina aquele olhar de quem estranha  tudo.  Má filha, péssima aluna, anticinderela.


Você quer me comer, não atravessaria a cidade toda só por um café. Eu aceito o café. As paredes estão cobertas de fotografias rabiscadas, semirasgadas, coladas a outras de forma irregular. Tem o michael jackson  mamando as tetas de uma negra enorme e linda. E aquela imagem famosa do anjo da guarda, com auréola e tudo, as mãos redesenhadas agarradas às coxas da débora secco, lolitamaldita. 


Objetos cortantes se espalham por todos os lados; reparo num prego cravado numa maçã, sobre a pia. É tudo muito limpo, o chão parece encerado. Um cheiro intenso de maracujá.


Refletida nos cacos de espelho, a imagem de um homem qualquer. A minha


 Detesto que cuide de mim, que fique me perguntando se eu já almocei. Sim senhor, eu tomei banho e coloquei uma calcinha de algodão limpa, mas isso não me torna casta.


Comprei uma gravura, uma cópia do Andy Wharol. É pra você. É feito você. As turquesas crescem pra dentro de mim. Não me dê coisas, não goste de mim. Beijobeijobeijobeijo.  Se é feito eu, guarda com você, pra me esquecer mais depressa. Nunca aceita o convite pra ir ao meu apartamento. Eu não gosto desse seu mundo sem arestas. 


No primeiro encontro, foi só o café. No domingo seguinte eu arrisquei aparecer sem avisar (telefone está na lista dos objetos que Alice repugna). Tem aquela mulher que foi casada com um presidente americano, jackeline. A foto é antiga, preto e branco, ela está nua e há uma nota de 1 dólar cobrindo o sexo.


Aquela era a minha mãe. Ela chorava quando ouvia o Roberto Carlos cantando, mas não dá pra ver isso na foto. Hoje, você vai me comer, acabou o café.


O que é uma mulher? O que é esta mulher que ao se mostrar nua me arrasta para dentro das suas sombras? Tateio os minúsculos cortes em suas mãos.  Ela é de verdade. A carne quente ao toque e a surpresa da ternura. Desde então, sempre a surpresa dessa ternura, ainda que selvagem, que jamais se manifesta em outra situação.


Alice fez uma incisão milimétrica nos olhos da adriana calcanhotto de onde vazam notas musicais coladas à maneira de lágrimas. Estaria a música no olhar? É a última imagem que vejo, antes de fechar os olhos e gozar.


Como assim, esquecer mais depressa? Alice, pertencida de abandono. Por que? Você acreditou que ia “constituir família” comigo? Eu preciso da ternura e do ódio também. Ai, meu deus, você queria que eu fosse uma personagem da bárbara cartland! Uma inglesa babaca que escrevia estorinhas de amor com final feliz, a minha mãe lia... História comigo não tem essa de feliz.


Eu não sei o tamanho da dor de Alice, mas deve ser grande e está presente em tudo; em seus gestos, nas fotografias que ela destrói-constrói,  no cabelo assimétrico, cortado com faca, nos seus desenhos. Está no coração do seu corpo que eu penetro sem ilusão de possuí-la.


Ela empurra a gravura na minha direção e nem mesmo olha pra ver como é. Tenho que ir. Mas você nem chegou. Lembro-me de clarice: saudade só passa quando a gente come a presença. Explico pra ela, clarice, a escritora. Alice sabe que não estou falando de uma última transada antes da despedida inevitável. Sabe, sim.


Maracujás frescos. Os sucos de Alice.  A faca desvendando o segredo da fruta.


Refletido nos cacos do olhar, quem sou não me reconheço.


 


Sandra B.


 


* O conto Alicenógena foi publicado pela Revista Cult, edição de abril; por conta dessa divulgação, fui convidada a integrar uma antologia de contistas latinoamericanos contemporâneos, editada pelo Centro de Estudios Literarios de la Universidad de Madri.


imagem: La donna - Egon Schiele. Disponível em: www.makilout.net


 


 

quarta-feira, 7 de setembro de 2005

domingo, 4 de setembro de 2005

Setembro


 

primavera –

 

imensa festa

 

traduzida em

 

teu cheiro;

 

pelas ruas,

 

setembro

 

se derrama:

 

olfatável melodia.

 

O meu desejo

 

só pede o

 


teu jardim.


 


 


Sandra B.


 


*imagem: fotografia de Fernando Gomez Viñara.

The internet movie database

http://www.imdb.com/
Um verdadeiro presente para os cinéfilos de plantão: base cataloga toda espécie de informação sobre mais de 250.000 filmes, desde os primórdios do cinema até os dias atuais, abrangendo um contingente de mais de 900.000 pessoas envolvidas com a indústria cinematográfica, entre atores, atrizes, diretores e roteiristas, produtores e técnicos. O site disponibliza ainda uma coleção com mais de 45.000 fotos. Quase todos os serviços são gratuitos; alguns são acessíveis mediante inscrição.

Prossiga - Estudos Culturais

http://www.prossiga.br/estudosculturais/pacc/
Sítio valioso para pesquisadores e pessoas que estejam desenvolvendo trabalhos acadêmicos nas mais diversas áreas. Estou lincando a Biblioteca Virtual de Estudos Culturais porque guarda relação com a minha área de atuação, mas é possível pesquisar, também, a área de C&T. Este sítio, particularmente: "relaciona e linca endereços de interesse para pesquisadores da cultura contemporânea, nos seus mais variados enfoques. Visando a articulação entre o campo da produção científica e outras áreas da vida social, contempla tanto endereços de nítido caráter acadêmico, quanto aqueles associados a organizações de cunho político e cultural."
O linque "Acervos e Referências" oferece uma excelente revisão bibliográfica envolvendo os mais variados temas: Antropologia, História, Arte, Ciências Sociais, Literatura, etc.
Recomendo enfaticamente.

sábado, 3 de setembro de 2005

Scientific Electronic Library Online

http://www.scielo.br/scielo
Excelente sítio de pesquisa:
"A Scientific Electronic Library Online - SCIELO é uma biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros.
A SCIELO é o resultado de um projeto de pesquisa da FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, em parceria com a BIREME - Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde. A partir de 2002, o Projeto conta com o apoio do CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
O Projeto tem por objetivo o desenvolvimento de uma metodologia comum para a preparação, armazenamento, disseminação e avaliação da produção científica em formato eletrônico.
Com o avanço das atividades do projeto, novos títulos de periódicos estão sendo incorporados à coleção da biblioteca.