Para o meu pai
Eras tu quem
lustravas
manhãs colando-as
à janela
a ti pertenciam
os cabelos
desabrochados
das rosas todas
se hoje cultivo
brotos de asfalto
é porque os aduba
a tua falta.
(Imagem: acervo da família. Nicolau Sánchez, em 1956, no Beco das Garrafas, Rio de Janeiro)
2 comentários:
que belo poema, Sandra
não uma saudade triste, uma saudade agradecida pela lição de vida
bijo
Sandra, parabéns. V. tem o endereço do iluminurista de Piracicaba? Celso (gagliardo@vivax.com.br)
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