O rio sempre me foi janela. Meu avô pescava e eu, debruçada sobre as pedras, pescava estórias, na imaginação. Houve um rio e uma menina que o amava e foi vivida por ele. A água fria, o tempo frio, e o avô que se entendia melhor com os peixes do que com a família. O corpo d’água do rio misturado às minhas águas, às vezes claras, às vezes sangue,
Esse rio continua fluindo em tudo que escrevo...
o corpo d’água
das minhas águas
delta fecundo
fluindo para o
amar.
Sandra B.
* foto: uma das cachoeiras do Passa-cinco
12 comentários:
Lindo, Sandra. As águas sempre refrescam. Bjo!
"fecundo para o amar"- muito bom.
Combina com tua alma
bju
que lugar lindo
Nossa senhora...
Não sei o que me impressionou mais, se foi o parágrafo introdutório ou o poema... Lindos demais!
Beijão procê!
;o*
Estava sentindo falta de ler as coisas que você escreve e da forma como escreve.
Como cada um interpreta o autor como o sente ...
Fico pensando se interpretei o corretamente o que li.
O que você acha?
O que mais dizer além da admiração pelo teu escrever? Beijos!!!
gracías, Tate, que bom que vc gostou.
beso
obrigada El, o seu carinho é um incentivo.
oi, vc sumiu, é bom tê-la aqui.
Besito
Ô Yeso, querido, que saudade, vc sumiu!
Que bom que vc gostou, fico feliz.
Faz tempo que vc não publica nada no mult, né? Saudade de ler vc.
beso
querido amigo, é um prazer ler seus comentários. Somos todos "antrophos" aqueles que interpretam o que vêem... não tem certom, nem errado, tem a sua leitura, o sentido que vc atribui e que enriquece a escritura.
beso
obrigada, querido, por sua delicadeza.
beso
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