domingo, 30 de outubro de 2005

Toda poesia que se há de pescar no Passa-cinco



O rio sempre me foi janela. Meu avô pescava e eu, debruçada sobre as pedras, pescava estórias, na imaginação. Houve um rio e uma menina que o amava e foi vivida por ele. A água fria, o tempo frio, e o avô que se entendia melhor com os peixes do que com a família. O corpo d’água do rio misturado às minhas águas, às vezes claras, às vezes sangue,


Esse rio continua fluindo em tudo que escrevo...


 


o corpo d’água


das minhas águas


delta fecundo


fluindo para o


amar.


 


Sandra B.


* foto: uma das cachoeiras do Passa-cinco

12 comentários:

Tate Fish disse...

Lindo, Sandra. As águas sempre refrescam. Bjo!

Eliana Mora disse...

"fecundo para o amar"- muito bom.
Combina com tua alma
bju

Tá Boa Santa ? disse...

que lugar lindo

XXXX YYYY disse...

Nossa senhora...

Não sei o que me impressionou mais, se foi o parágrafo introdutório ou o poema... Lindos demais!

Beijão procê!
;o*

AluiZio Derizans disse...

Estava sentindo falta de ler as coisas que você escreve e da forma como escreve.

Como cada um interpreta o autor como o sente ...

Fico pensando se interpretei o corretamente o que li.

O que você acha?

Jose Liborio disse...

O que mais dizer além da admiração pelo teu escrever? Beijos!!!

Sandra Baldessin disse...

gracías, Tate, que bom que vc gostou.
beso

Sandra Baldessin disse...

obrigada El, o seu carinho é um incentivo.

Sandra Baldessin disse...

oi, vc sumiu, é bom tê-la aqui.
Besito

Sandra Baldessin disse...

Ô Yeso, querido, que saudade, vc sumiu!
Que bom que vc gostou, fico feliz.
Faz tempo que vc não publica nada no mult, né? Saudade de ler vc.
beso

Sandra Baldessin disse...

querido amigo, é um prazer ler seus comentários. Somos todos "antrophos" aqueles que interpretam o que vêem... não tem certom, nem errado, tem a sua leitura, o sentido que vc atribui e que enriquece a escritura.
beso

Sandra Baldessin disse...

obrigada, querido, por sua delicadeza.
beso