a cidade
interminável
rua história rio
e nós
desatados navegando
escuros pomares.
...
a cidade já
não procura nossas
esquinas
páginas virgens
onde
nos escrevemos
beijos
...
guardou-nos
o retrato
(como a cidade
cresceu!)
inútil procurar-nos
no enredo das
esquinas
as avenidas
orfanadas
de nossa sede
pendem secas
dos nossos olhos
12 comentários:
Belo poema!
A cidade nos esquece - prédios surgem, lojas fecham, amigos se mudam - ela pende seca de nossos olhos. As ruas passam a ser ruas apenas e não mais celeiros de memórias...
A cidade nos esquece mas nós não a esquecemos e isso é o que importa!
Beijos, Felipe
obrigada, Felipe, pela visita.
besito
A cidade vive em transformação. FFIcou lindo este poema. Beijos, Valerio Pregnolato.
Sandra qeurida,
tua pagina esta linda com um novo visual ( sei que não venho aqui tem muito tempo),
tudo sensacional, e " A Cidade" esta sensacional
grata por ser minha amiga
ana vivas
obrigada, Valério.
besito
obrigada, ana, por sua visita e delicadeza de sempre.
besos
outro belo poema: a última estrofe então...
É...vc tem toda razão... Tenho percebido isso também... Não sei se feliz ou infelizmente, mas são coisas da vida... Bom estar aqui mais uma vez... Beijos!
seu comentário me alegra... também acho que esses versos são o coração do poema...
beso, poeta
gracías pela visita, eu gosto quando vc vem.
besito
uma pequena ode aos nossos sufocantes dias - belas palavras arrematam todos os versos - em meio ao deserto de amor [imaginário]
Gostei.
besos
você sempre mata as charadas...rsrs
besito, querida
Postar um comentário