domingo, 24 de abril de 2005

Ler-te


tocar 
a pele da história
lá onde 
não havia escrita 
ainda
 
narrar
a lição do fogo
no balbucio da carne
intraduzível
 
criar
sílabas perfeitas
nascidas da 
língua aprendiz 
 
assim é que
te conheço:
homem e livro.
 
 
Sandra R. S. Baldessin
 
 
 
"cuando mi acuerdo de ti" - Maria Amaral, 1993 
 
 

10 comentários:

XXXX YYYY disse...

Gostei muito deste poema.
Beijos.

Sandra Baldessin disse...

obrigada, Fred, sabe que antes de postá-lo lembrei da conversa que tivemos outro dia, sobre o perigo da vulgarização, lembra?
besito

XXXX YYYY disse...

Pra variar... mais um belíssimo poema! Que safra maravilhosa esta, hein?

Beijos procê!
;o*

Sandra Baldessin disse...

obrigada Yeso, eu tenho estudado bastante, deve ser isso...
besito

Adair CJ. disse...

Gsotei, Sandra.

Adair

Livia Santana disse...

Belo, Sandra. :)

Beijo.

Jose Liborio disse...

Que maravilha!!!! Sinceramente arrepiante... Beijos...

chelsea hotel disse...

Estupendo, Sandra!
Beijo

Eliana Mora disse...

Sandra
Muito sucinta, ela evoca a criação e em segundos retrata dados fundamentais. Uma perfeição. Esse 'ele' seria um 'senhor' homem...
Boa escolha.
El

Sandra Baldessin disse...

queridos amigos, agradeço a visita e a delicadeza dos comentários.
besitos