tocar
a pele da história
lá onde
não havia escrita
ainda
narrar
a lição do fogo
no balbucio da carne
intraduzível
criar
sílabas perfeitas
nascidas da
língua aprendiz
assim é que
te conheço:
homem e livro.
Sandra R. S. Baldessin
"cuando mi acuerdo de ti" - Maria Amaral, 1993
10 comentários:
Gostei muito deste poema.
Beijos.
obrigada, Fred, sabe que antes de postá-lo lembrei da conversa que tivemos outro dia, sobre o perigo da vulgarização, lembra?
besito
Pra variar... mais um belíssimo poema! Que safra maravilhosa esta, hein?
Beijos procê!
;o*
obrigada Yeso, eu tenho estudado bastante, deve ser isso...
besito
Gsotei, Sandra.
Adair
Belo, Sandra. :)
Beijo.
Que maravilha!!!! Sinceramente arrepiante... Beijos...
Estupendo, Sandra!
Beijo
Sandra
Muito sucinta, ela evoca a criação e em segundos retrata dados fundamentais. Uma perfeição. Esse 'ele' seria um 'senhor' homem...
Boa escolha.
El
queridos amigos, agradeço a visita e a delicadeza dos comentários.
besitos
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