Eles chegam
lentamente:
os vermes e os
homens.
A diferença visível
é que alguns
carregam câmeras.
Vão se amontoando
na marginal,
afluindo de
todas as partes;
o espetáculo
é grátis, o direito
ao circo, inalienável.
Morrer dá Ibope.
Sandra R. S. Baldessin
* Antologia Cia de Poetas; Edições Funalfa & nankim Editorial, 2003.
imagem: "Alvo Zen" - obra do artista plástico Bronizack, fotografada por mim na Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre, 2005.
6 comentários:
Ótimo!!!!
Bando de urubus...
Beijo, Sandra!
obrigada pela visita, estrelinha.
besito
É isso mesmo!!!
infelizmente, né, Aluízio?
assistir uma dessas cenas chega a ser surreal.
Lamentável, mas real. Belo poema, Sandra.
Beijos.
obrigada, poeta, por ter passado cá no meu canto e postar mensagem; sua opinião é importante.
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