quinta-feira, 21 de abril de 2005

ComCiência

http://www.comciencia.br/reportagens/2005/04/01.shtml
A quem pertence o conhecimento?

Aos cientistas, pesquisadores e pensadores que o produzem? Àqueles a quem é ensinado que, se o aprendem, são também seus co-proprietários? À sociedade que deve dele beneficiar-se e que, sabendo ou não disso, oferece as condições culturais, políticas, econômicas e morais para a sua busca, o seu desenvolvimento, a sua multiplicação e transformação? Aos governos que o financiam, quando o financiam, e que deveriam manter boas políticas públicas para a sua produção, desenvolvimento e apropriação social? Às empresas que dele se apropriam por investimentos, compra, ações jurídicas e/ou judiciais, registros de patentes, lideranças em pesquisas setoriais, propriedade, enfim, do que é de todos, mas com direitos exclusivos de controle e de formas de socialização, via as práticas comerciais vigentes nos sistemas de troca da economia global?

Pelo conhecimento tradicional, às comunidades indígenas, aos sertanejos, aos agricultores, às populações ribeirinhas, aos seringueiros, àqueles, enfim, herdeiros ativos de um longo e depurado saber, em particular no caso da biodiversidade, que, passado de geração em geração, manteve-se como um patrimônio de conhecimento sobre a vivência, a prática e a experiência do convívio com a terra, com as águas, com os animais, com os vegetais e com os minerais que, juntos, compõem os complexos ecossistemas da vida no planeta?

Acesse o link e leia o artigo de Carlos Vogt.

4 comentários:

Pedro Wendl Prasil disse...

Gente, como tá bonita a tua página...
Engraçado, mas lendo o primeiro parágrafo deste post, n pude deixar de me lembrar do Antigo Egito.....dominando pelo saber...
é, rs!
bjs.

XXXX YYYY disse...

Obrigado pela dica, Sandra. O site todo é excelente.

Sandra Baldessin disse...

com certeza, Pedro: conhecer é poder!

Sandra Baldessin disse...

é sim, Joze; para mim é leitura obrigatória.
besito