Habita-me -
sou dimensão
espaço
além-carne
materializado na
vertigem do
encontro.
Habita-me
estado
e não
estando.
Habita-me -
paisagem virtual
penetrante e
penetrada
infinitude.
Habita-me
tempo e
espera
desincorporada
geografia de
lugar-sem-onde.
Outra-me.
Sandra R.S. Baldessin
Imagem: "Entrelacs" - óleo sobre tela de Maria Amaral.
26 comentários:
Maravilha Sandra!
Beijos
Sandra... estou encantado com esse poema. LINDO é pouco para elogiá-lo! Parabéns!!!
Beijão procê!
;o*
obrigada, KK... eu estou com saudade do pessoal do multiply, tenho tido pouco tempo disponível.
besitos, moça.
gracías, querido, seu carinho me faz bem.
besito afetuoso.
Você já sabe!!!!
Um abração e bom domingo
Muito bom, Sandra.
Beijos, querida.
oi Aluízio, obrigada pela visita.
bom domingo pra vc também.
beso
Oi Fred, fico feliz que tenha gostado.
beso
Você lida com as palavras de um jeito admirável, Sandra...
Parabéns.
Beijo.
obrigada, querida.
somos todos feitos de palavras, eu procuro as mais expressivas sob a pele...
besitos
Como é bontio...
é bonito, é bonito, é lindo.
Isso e mais um pouco:
emociona.
bjs,
Nyx.
querida Nyx, obrigada pelo comentário; seu carinho, sim, emociona!
besito
Putz! Demais, Sandra!
Inspiradíssima.
.......um achado, Sandra. Parabéns e abraços
Muito bom,Sandra.
Adair
obrigada pela visita, Joze, e também pelo comentário.
besito
fico feliz que tenha gostado Ângela. gracías.
besito
fico feliz que tenha gostado Ângela. gracías.
besito
oi Adair, que bom que vc gostou do poema.
beso
Sabe, se tem uma coisa de que gosto [tanto de ler como de fazer] é 'inventar' este tipo de verbo. Demais. Palavras mutantes que desafiam a imaginação
Amei.
besos
El
obrigada, amiga.
"Outra-me" - fiquei a olhar este verso que sintetiza o poema todo, a lembrar Pessoa, que se outrava evadindo-se de si-mesmo. Fazer desse anseio um apelo de amor, de corpos que se habitam e acham guarida, por algum tempo, o do encontro, entre errâncias. Belo poema, Sandra.
Beijo
Sol
Olá Sol, fico feliz que tenhas gostado; quando terminei de escrever o poema pensei o mesmo que tu: que o verso final dispensava os demais. Além da marca do Pessoa (poeta que amo demais) esse poema tem um componente filosófico forte, aquela coisa de amarmos o outro em nós, a teoria de que "a pessoa amada é metáfora de uma outra coisa."
beso, querida.
Olá Sol, fico feliz que tenhas gostado; quando terminei de escrever o poema pensei o mesmo que tu: que o verso final dispensava os demais. Além da marca do Pessoa (poeta que amo demais) esse poema tem um componente filosófico forte, aquela coisa de amarmos o outro em nós, a teoria de que "a pessoa amada é metáfora de uma outra coisa."
beso, querida.
Um belíssimo "entrelacs" de palavras...
obrigada, Eraldo, pelo comentário e a visita.
besitos
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